sábado, 8 de junho de 2024

Pesquisadores visitam comunidades quilombolas para realizar levantamento de artefatos que serão exibidos no Museu de Alcântara

 


Na última semana de abril, a equipe de pesquisadores do projeto ‘Alcântara: Dos Dinossauros à Era Espacial’ realizou uma série de visitas às comunidades quilombolas de Alcântara, com o objetivo de realizar um levantamento de materiais produzidos na região que posteriormente serão exibidos no Museu de Alcântara (Musa). A iniciativa é desenvolvida pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio da Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proec), em parceria com o Musa e a Fundação Sousândrade. O projeto visa preservar e valorizar a herança cultural de Alcântara.

As comunidades visitadas foram Itamatatiua, São Raimundo, Oitiua, Brito, Santa Maria, Ponta d’Areia, São João de Cortes e Canelatiua. Durante essas visitas, os especialistas tiveram a oportunidade de interagir com os moradores e descobrir mais sobre os materiais e técnicas desenvolvidos em cada comunidade.

“O principal objetivo dessa primeira viagem da equipe de pesquisa sobre povos originários e comunidades tradicionais foi fazer um levantamento inicial das comunidades e dos artesãos e artesãs que trabalham nessas comunidades - as comunidades tradicionais quilombolas de Alcântara. O intuito é fazer um levantamento do que é produzido em cada uma dessas comunidades, do que eles produzem, do que comercializam, as formas de fazer e as formas de comercializar. Além disso, as visitas tiveram a finalidade de aproximar o museu dessas comunidades e para que haja uma contribuição, participação e protagonismo maior das comunidades no resgate e também na aquisição de acervo que será exposto no Museu de Alcântara. Assim, podemos ter, de fato, um processo de curadoria compartilhada onde os próprios artesãos possam estar nos mostrando o que é importante e o que é representativo das suas comunidades para ser colocado em exposição no museu”, explica o especialista em antropologia, João Damasceno Figueiredo.

Entre os itens que serão incluídos no acervo do Museu de Alcântara estão produtos feitos de cerâmica, redes de pesca, peneiras, redes de arrasto, sacolas, esteiras, bolsas e baião, entre outros produtos típicos de cada comunidade.

O especialista em arqueologia, Deusdedit Carneiro Leite Filho, detalha o processo das visitas às comunidades e o que já foi coletado inicialmente para exibição no Museu de Alcântara.

“Estivemos na comunidade de Itamatatiua, que se destaca pela produção centenária de produtos cerâmicos, feitos com a técnica do rolete, de forma artesanal, de grande reconhecimento na região como um todo, cujos produtos são comercializados e cujos artefatos estarão presentes na referida exposição. Tivemos, logo depois, no povoado de São Raimundo, que se destaca na produção de tipiti, balaio e peneira, todos feitos de Guarimã. São tradições também centenárias que a população ainda mantém. Posteriormente, estivemos em Oitiua, cujas atividades ligadas à pesca constituem grande parte do cotidiano dos moradores, onde encomendamos redes de escora, pano de tapagem, além da rede de arrasto. Depois, estivemos em Santa Maria, que se destaca pela produção muito significativa de sacolas, esteiras e bolsas feitas a partir do olho de buriti, trabalho artesanal de muita delicadeza, em que o produto final é comercializado na região também. Fomos também a Brito, onde tivemos contato com artesãos que fabricam a rede tradicional de algodão cru, e tivemos uma passada rápida pelo povoado de Ponta d’Areia, onde contatamos alguns pescadores. Posteriormente, fomos a São João de Cortes, local muito antigo do município, de quase 400 anos, que se destaca exatamente pela rica produção da carpintaria naval, onde estivemos em contato com os artesãos que ainda produzem o boião, embarcação típica da região de quatro metros para estar também representada no museu. Por fim, estivemos em Canelatiua, visitando o museu comunitário que existe na comunidade, bem como encomendamos e documentamos a execução de rede de pesca e do cofo. Ainda tivemos a oportunidade de ir ao farol de Itacolomi, assim como à pedra de Itacolomi, bastante reconhecida em função de seus valores espirituais para toda a comunidade da região”, conta.

A visita dos especialistas às comunidades quilombolas de Alcântara marca o início de um diálogo contínuo que visa ampliar o impacto cultural, educacional e a valorização histórica, conforme previsto no projeto.

Projeto Alcântara: Dos Dinossauros À Era Espacial

A Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio da Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proec), em parceria com o Museu de Alcântara (Musa) e com a Fundação Sousândrade, promove o Projeto Alcântara: dos Dinossauros à Era Espacial, que tem por objetivo desenvolver a concepção narrativa e visual do museu, proporcionando uma experiência expositiva única e interativa.

Com a colaboração de especialistas em história, arqueologia, paleontologia, arquitetura e povos originários, o projeto consiste em uma exposição que conta parte da ocupação do território de Alcântara, contemplando as singularidades do patrimônio histórico, cultural e arquitetônico local. A exibição terá como base uma linha do tempo, fazendo um verdadeiro passeio na história, trazendo detalhes de descobertas paleontológicas no espaço que hoje compreende o território municipal, o modo de vida e as tradições de povos originários e quilombolas, além de aspectos contemporâneos da comunidade alcantarense, sobretudo em relação à base especial instalada na área.

A exposição será composta por uma variedade de mídias e recursos expositivos, que incluem maquetes de dinossauros, artefatos históricos, modelos em escala, vídeos educativos e simulações interativas. Esses elementos foram criteriosamente selecionados para proporcionar uma experiência imersiva e educativa aos visitantes, permitindo que explorem e compreendam de forma abrangente e integrada a história de Alcântara.



Arraiá da Mira 2024: Marcas apostam em estandes imersivos e tecnológicos para criar conexões com o público

 


O Arraiá da Mira, maior festival de quadrilhas juninas do Maranhão, teve início nesta última quarta-feira (05). Realizado pelo Grupo Mirante, o evento celebra uma das festas mais populares da cultura nordestina e traz, em sua 16ª edição, o tema “Literatura Nordestina”. Este ano, cerca de 18 juninas de várias cidades do Maranhão participam da competição sob o olhar atento do público. Mas, além do espetáculo quadrilheiro, quem visitar esta edição do evento também se depara com outros atrativos que o festival oferece, como os estande interativos e tecnológicos que ganharam força nesta edição.

O arquiteto Marcos Vinícius, projetista da Canal Grupo, empresa patrocinadora do Arraiá da Mira, foi responsável por desenvolver, ao lado do time criativo da empresa, vários estantes presentes no festival. “Este ano entregamos sete estandes no Arraiá da Mira com a nossa assinatura, todos com suas características próprias. Cada fachada, cada elemento, foi tudo pensado com foco no público de cada marca, com propostas certeiras, pensando tanto na experiência dos visitantes e possíveis clientes das marcas como nos próprios patrocinadores.”, explica.

A exemplo disso, o estande da marca Suzano surge com uma proposta imersiva, onde os visitantes podem mergulhar na história da companhia que completou 100 anos de história da companhia, celebrando não apenas do passado, mas também do presente e do futuro. “Tivemos a missão clara e nítida de levar os visitantes em uma experiência totalmente imersiva. Trouxemos os materiais utilizados em cada processos em que os visitantes podem tocar e ver de perto cada detalhe. A verdadeira magia da experiência reside na interação, os grandes telões de LED garantem que os visitantes sintam como se realmente estivessem andando pelas florestas. Outros equipamentos eletrônicos garantem que toda a história seja contada e sentida, como TVs, som ambiente, entre outros”, ressalta o profissional.

Outro grande exemplo foi o estande da Equatorial Energia, um espaço dedicado exclusivamente para a celebração dos 20 anos de atuação no mercado de energia elétrica. “Foi um espaço criado para gerar ainda mais conexões com a comunidade em geral. Pensamos em cada detalhe afim de destacar o desenvolvimento da empresa e o desenvolvimento de projetos sociais e culturais realizados na nossa região, imergindo o público nesse universo”, pontua Marcos. Dentro do espaço, o visitante pode participar de atividades interativas e educativas, com destaque para a Casinha Eficiente e o E+ Economia.



“Os estandes produzidos no Arraiá da Mira desse ano não são apenas espaços físicos, mas sim plataformas que geram conexões e criam possibilidades entre o público e as empresas”, finaliza o projetista.

O Arraiá da Mira 2024 acontece no Parque de Exposições Lourenço Vieira da Silva e a programação segue até este domingo, 09 de junho. O festival é realizado pelo Grupo Mirante em parceria com a Arte Vida – Assessoria de Projetos e com o apoio da Canal Grupo. Conta ainda com o patrocínio da Suzano, Equatorial Energia e VLI, via Lei de Incentivo à Cultura.

Inscrições no Enem 2024 são prorrogadas até 14 de junho



BRASIL - As inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foram prorrogadas até o dia 14 de junho, anunciou o ministro da Educação, Camilo Santana, nas redes sociais. Inicialmente, terminariam nessa sexta-feira (7).

O prazo já havia sido flexibilizado para os candidatos do Rio Grande do Sul, em razão do desastre climático que atinge o estado, mas foi agora ampliado para todo o Brasil. Para se inscrever, os estudantes devem acessar a Página do Participante e utilizar o cadastro na conta gov.br.

“Estudantes do Rio Grande do Sul e de todo o Brasil agora têm mais uma semana para se inscrever pela Página do Participante”, escreveu Santana. As provas serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro.

A taxa de inscrição, no valor de R$ 85, poderá ser paga até o dia 12 de junho pelos estudantes não isentos. O pagamento pode ser feito por pix, cartão de crédito, débito, em conta corrente ou poupança e por boleto, emitido na Página do Participante, onde também consta o QR Code.

Os moradores do Rio Grande do Sul têm isenção desse valor. Os concluintes do ensino médio em escola pública também não pagam taxa de inscrição.

O Ministério da Educação divulgou balanço segundo o qual cerca de 100% dos concluintes do ensino médio da rede pública estão inscritos no Enem em estados como como Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

No Rio Grande do Sul, embora a rede de ensino ainda esteja em recuperação das enchentes, mais de 70% dos formandos da rede pública estão inscritos, segundo o MEC. A pasta não divulgou o número parcial de inscritos.

Enem

Criado em 1998, o Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica e também é a principal porta de entrada para a educação superior no país.

Os resultados da avaliação podem ser usados para acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e ao Programa Universidade para Todos (ProUni) e também são aceitos em instituições privadas e de outros países de língua portuguesa que tenham acordo com o Brasil.

Os estudantes que não concluíram o ensino médio também podem participar na condição de treineiros, para autoavaliação nos anos anteriores ao término da educação básica.

Franciscano reafirma que seu interesse é servir a Imperatriz e amplia apoio popular



Eu sou um candidato do povo, eu vou trabalhar para o povo. Eu não preciso fazer carreira política, eu quero, simplesmente, doar o meu tempo para administrar Imperatriz. Eu estou pronto para prestar um serviço para nossa gente e nosso povo”, com estas palavras, o empresário Franciscano Soares reafirmou sua pré-candidatura a prefeito de Imperatriz pelo PL.  

 
Durante o evento de lançamento da pré-candidatura de Rosângela Curado a vereadora, no sábado (1º), no bairro Parque Santa Lúcia, que contou com a presença do presidente estadual do PL, ex-deputado Hélio Soares, Franciscano apresentou sua primeira proposta para a área da saúde. “Precisamos, de imediato, reformar o Socorrão e, em seguida começar a construir um novo hospital, com condições de receber bem as pessoas”, enfatizou.
 
Junto com a melhoria da saúde, o projeto emergencial de Franciscano prevê a pavimentação das ruas de Imperatriz e a utilização correta dos recursos públicos. “Vamos transformar o tostão em milhão e aplicar onde nossa cidade e nosso povo mais precisa”, afirmou o pré-candidato, no que foi aplaudido pelos moradores de vários bairros de Imperatriz que foram ao Parque Santa Lúcia.  
 
“Eu gostei de ver a popularidade dele para um cargo de perfeito Imperatriz. Como ele mesmo diz, quer ser gestor, quer ser bom administrador”, disse Josué Tavares, microempreendedor do transporte rodoviário e morador do bairro São José.
 
A experiência de Franciscano, que foi o único prefeito reeleito de São Francisco de Brejão, entre 2001 e 2008, em resolver os problemas da cidade com poucos recursos, trouxe ânimo para os moradores que veem Imperatriz como uma cidade abandonada. “Nossa cidade está precisando de um prefeito como ele, que tem ideias e sabe fazer. Nossa cidade está terrível, nós estamos precisando de um prefeito que saiba trabalhar e Franciscano sabe trabalhar”, disse Hélia Soares, do lar, moradora do bairro Novo Horizonte.  
 
Também prestigiando o evento junto com a avó e a irmã, o estudante Cleomar Santos, saiu do bairro Ouro Verde e foi outro que demonstrou entusiasmo após conhecer a trajetória de Franciscano. “Ele contou a história dele, e eu achei interessante, até porque é uma renovação”, contou.  
 
Osmar Tomázio, mais conhecido como Juriti, é morador do Parque Alvorada II e veio ouvir as propostas dos pré-candidatos. Ele disse que ficou satisfeito em conhecer as propostas de Franciscano.  “Ele já foi prefeito, sabe administrar o dinheiro público, é uma pessoa, como se diz, preparada, competente, vai ser muito bom para todos nós”, declarou Osmar.

Prefeitura lança programação do aniversário de Imperatriz

  Os 172 anos de Imperatriz serão comemorados com uma vasta programação realizada pela Prefeitura, durante os dias 15 e 16 de julho deste an...