quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Novo Ensino Médio: o que pais e estudantes podem esperar dessa mudança

 




A flexibilidade curricular proposta com as mudanças do Ensino Médio prevê que as escolas passem a oferecer para os alunos novos caminhos que poderão ser trilhados com mais liberdade e com base no que o próprio estudante entende que faz sentido para a sua trajetória. Esses caminhos são os Itinerários Formativos, uma das grandes novidades dessa reforma, com uma oferta maior de opções em relação ao currículo escolar que o estudante terá ao longo dos três anos finais da Educação Básica.  

O Novo Ensino Médio traz uma grade curricular dividida em Formação Geral Básica (FGB) e Itinerários Formativos (IFs). Na Formação Geral Básica, os componentes curriculares estão organizados pelas áreas do conhecimento. Essa é a parte fixa do currículo que contempla as habilidades e competências previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e compõe 60% da carga horária, com um máximo de 1.800 horas. Já os Itinerários Formativos são o conjunto de temáticas que poderão ser oferecidas aos estudantes por meio de projetos, oficinas e núcleos de estudo e que vão aprofundar e ampliar os conteúdos da Formação Geral Básica. Eles são compostos de unidades curriculares obrigatórias e eletivas e compõem 40% da carga horária, com mínimo de 1.200 horas. São cinco Itinerários Formativos possíveis: Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Formação Técnica e Profissional. Apesar da liberdade para a elaboração dos currículos dos itinerários, todos devem ser estruturados a partir de quatro eixos estruturantes: Investigação Científica, Mediação e Intervenção Sociocultural, Processos Criativos e Empreendedorismo. As escolas não são obrigadas a oferecer todos os percursos, nem disponibilizar a escolha de aprofundamento logo no primeiro ano.

Além do status de novidade, os Itinerários Formativos já se tornaram um dos grandes desafios de gestores de educadores que têm pela frente a missão de implantar essas mudanças. "Sabemos que a decisão sobre o que oferecer como Itinerário Formativo para nossos alunos nos impõe uma enorme responsabilidade. Nossas escolhas e definições podem impactar na trajetória de nossos jovens, influenciando até mesmo as futuras escolhas profissionais deles", destaca Elieser Balieiro, diretor administrativo do Colégio Horizonte, em Viradouro (SP). A instituição, que está se preparando para oferecer o Novo Ensino Médio para o 1º ano em 2022, está em fase de definição sobre quais serão os Itinerários Formativos ofertados para os estudantes no próximo ano. "Estamos recebendo a ajuda de nosso principal parceiro, o Sistema Positivo de Ensino, que está nos apontando o caminho. Queremos que os Itinerários Formativos tenham real utilidade para nossos alunos e, para isso, precisamos decidir considerando o contexto econômico, social e cultural da comunidade e região em que nossa escola está inserida", explica o diretor.

A flexibilização do currículo escolar por meio dos Itinerários Formativos implica também na ampliação da carga horária de uma instituição. Isso gera um impacto importante na estrutura da escola, que precisa ocupar mais espaços e disponibilizar mais professores para garantir uma oferta maior aos alunos. "Essa tem sido também uma das principais preocupações das escolas na formação dos seus Itinerários Formativos", explica a coordenadora editorial do Sistema Positivo de Ensino, Milena Santiago Passos Lima. Para ela, o que precisa ficar claro é que os Itinerários Formativos permitem que a escola olhe para o estudante valorizando a sua trajetória de forma individual. "Isso não quer dizer, necessariamente, que a escola tenha que oferecer ao aluno muitos caminhos, muitas escolhas. Na verdade, ela tem que oportunizar diferentes vivências. Uma escola que hoje já trabalha com diferentes projetos, que permite a ocupação de diferentes espaços, já está praticando a proposta dos Itinerários Formativos, que é realizar um trabalho de conduzir o aluno de forma personalizada", explica.

Segundo a coordenadora, o que acontece é que muitas vezes esse trabalho não está evidenciado no histórico escolar. "Então, o Novo Ensino Médio desafia as escolas a olharem para aquilo que já fazem e entender o que, entre tudo o que a escola já realiza e que representa a sua identidade, poderá fazer parte deste currículo de forma definitiva. Existem projetos, iniciativas valorosas dentro das escolas que hoje não fazem parte do histórico escolar de cada aluno. E isso tudo precisa ser considerado para que as escolas entendam que não precisam inchar seu currículo e nem sobrecarregar sua estrutura para oferecer esses novos caminhos".

Para tentar se aproximar ao máximo do que os próprios estudantes esperam, o Colégio Augusto Comte, de Salvador (BA), fez uma consulta junto aos alunos e pais. "Decidimos ouvir nosso público para identificar os reais anseios de nossa comunidade e o resultado apontou para uma tendência significativa em relação à área de Ciências da Natureza, o que nos deixou bastante tranquilos porque esse já era um dos caminhos considerados pela escola", afirma Marcelo Silva Borges, gestor pedagógico do colégio. "Entendemos que o importante nessa fase de implantação dos Itinerários Formativos é a escola ter a autonomia na hora de definir o que será ofertado, tendo em vista a leitura que a própria escola faz - melhor do que ninguém - do seu público e do contexto em que está inserida", ressalta.

Uma dúvida crescente entre os estudantes e seus pais é sobre como escolher os Itinerários Formativos, o que levar em conta, quase como quem escolhe o curso superior. Para decidir qual caminho seguir, é fundamental que o aluno esteja bem informado sobre o assunto. Segundo Milena Santiago Passos Lima, a escola deve apresentar, de maneira detalhada, as explicações sobre os itinerários, quais deles a instituição oferece e o que cada um envolve. "Isso pode ser feito inicialmente em rodas de conversa e, posteriormente, em caso de necessidade, em conversas individuais agendadas com o aluno e seus responsáveis", destaca a coordenadora.

Ciente das informações, os estudantes devem refletir sobre seus interesses, aptidões e objetivos. "A proposta do Novo Ensino Médio é fazer com que as escolas olhem para o aluno que está construindo a sua identidade e o ajude a encontrar o melhor caminho, de modo que se reflita na trajetória que ele tem ou terá dentro da escola e no futuro. Então o aluno, a partir de agora, tem a oportunidade de olhar para si, de desenvolver as suas potencialidades e consolidar uma proposta que esteja de acordo com a sua trajetória. A mesma coisa vale para a escola que, ao se deparar com as escolhas que ela precisa fazer para os Itinerários Formativos, ela também deve fazer essa caminhada. De olhar para si, olhar para a sua identidade, para a sua trajetória, para o seu contexto e, a partir daí, definir os Itinerários Formativos que mais lhe convém, construindo um currículo coeso e consistente para os seus alunos", completa Milena.

Para ela, pais e estudantes podem esperar um novo currículo e uma renovação necessária do ponto de vista de vivências e de desenvolver as potencialidades de cada um. "Pode-se esperar uma mudança gradativa na cultura escolar, em que o aluno terá mais voz e vez e terá também mais espaço para atuar, produzir, criar e aprender", finaliza.

 

Sobre o Sistema Positivo de Ensino

É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltados à educação.

Zona Azul terá horário máximo de duração ampliado para até 3 horas em Imperatriz

 


O secretário municipal de Trânsito e Transportes (Setran), Leandro Braga, confirmou nessa quarta-feira (18) que a Zona Azul terá horário máximo de duração ampliado de duas para até três horas em Imperatriz. Medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira, 23 de agosto.

Segundo ele, a mudança é resultado de um estudo de viabilidade realizado pelos técnicos e atende anseio da sociedade e da proposição feita pela vereadora Cláudia Batista, na Câmara Municipal de Imperatriz. “Nós fizemos esse estudo para verificar se haveria algum impacto negativo ou positivo na mudança de duas para três horas. Observamos que não mudaria muito e beneficiaria muito mais condutores”, justifica.

O novo horário de duração do limite de estacionamento rotativo na Zona Azul, beneficiará o usuário com até três horas para efetuar suas compras no centro comercial e/ou ir a uma clínica médica para realizar procedimentos de saúde. “Vai continuar a mesma tarifa, ou seja, uma hora carro R$ 2,00 e moto R$ 1,00. Se a pessoa for passar o ticket valerá R$ 6,00”, detalha o secretário Leandro Braga.

Ele ressalta que o estacionamento rotativo Zona Azul é um sistema pré-pago, onde o usuário ao estacionar deve ativar e efetuar o pagamento [via aplicado Digipare ou nos pontos credenciados] durante o período que permanecer na vaga e, caso fique mais tempo, paga-se o adicional. Em outubro será iniciada a fiscalização sobre o tempo de permanência por cada vaga em todos os locais de Zona Azul.

“Ao contrário de estacionamento em shopping center que se paga ao sair, esse modelo o cidadão tem que pagar nos primeiros dez minutos, ou seja, é um sistema pré-pago de estacionamento”, concluiu.

Dia do Estagiário com bons frutos no mercado de trabalho

 


Nessa quarta-feira (18) comemora-se o Dia do Estagiário. E em tempos de pandemia, conquistar uma vaga de estágio é ainda mais importante, pois trata-se de uma oportunidade de aprender na prática a teoria estudada nos cursos universitários, além de usar essa experiência como uma chave para abrir importantes portas, no cada vez mais concorrido e escasso, mercado de trabalho. 

  

O estágio é a primeira experiência e um momento muito importante para o desenvolvimento da carreira de todo profissional. Esta é uma etapa fundamental no processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno, porque promove oportunidades de vivenciar na prática conteúdos acadêmicos. Além de permitir a troca de experiências com os funcionários de uma empresa, bem como o intercâmbio de novas ideias que acabam por moldar de forma mais completa um bom profissional.   

  

Para as empresas, o estágio também traz vantagens, como a de contar com um time de colaboradores ávidos em aprender e produzir, além de ajudar a oxigenar a empresa com novas ideias da Academia. 

  

O Grupo Potiguar, maior home center do Estado, aposta nessa parceria e conta com estagiários do ramo de arquitetura em suas lojas de São Luís e Imperatriz. O objetivo é disponibilizar um auxílio técnico e gratuito aos clientes em suas escolhas, com dicas que vão desde as melhores opções para a ambientação a conselhos técnicos sobre dimensões e materiais adequados para cada tipo de construção. 

  

Na loja Potiguar de Imperatriz, localizada no bairro do Coco Grande, quem está à disposição dos clientes é o estagiário e estudante de arquitetura Brenno Duarte, sempre disponível para tirar dúvidas e ajudar a todos nas melhores escolhas para sua obra e lar.

Prefeitura lança programação do aniversário de Imperatriz

  Os 172 anos de Imperatriz serão comemorados com uma vasta programação realizada pela Prefeitura, durante os dias 15 e 16 de julho deste an...